Seijas diz que ainda tem “esperança” de ser aproveitado no Inter: “Em futebol, as coisas mudam rápido”

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Foto: Divulgação / Inter 



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O meio-campo Luis Manuel Seijas concedeu entrevista para o site GauchaZH. O jogador comentou a saída da Chapecoense, que segundo ele, só não renovou o seu empréstimo devido ao alto salário que recebe no Beira-Rio. O meia está trabalhando com os meninos do sub-23 desde janeiro.


O jogador falou sobre como está se sentindo afastado do elenco principal. 


“É o momento de voltar à minha carreira e valorizar tudo aquilo que consegui. Hoje, que estou trabalhando com a molecada que está começando, que não sabe se vai dar certo ou não, valorizo tudo o que aconteceu comigo. É difícil para um guri de 15, 16 anos optar pelo futebol. Então, olho e falo “deu certo comigo”. Mas às vezes não dá. Eu sou e fui abençoado. E, depois, tento ser um exemplo para os guris. Estou treinando como se estivesse no profissional. Os amistosos são momentos para tentar mostrar, não com palavras e sim com ações, que estou aí, brigando”.


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Afirmou, após ser questionado, que não brigou com ninguém para estar afastado.


“Não. Nunca. Nem com a diretoria anterior nem com a atual. Eles mesmos podem te confirmar isso. Sou profissional, trabalho, chego cedo. Acho que não tem relação com que está acontecendo”.


Isentou a direção por ter saído em 2017, afirmando que o técnico Antônio Carlos Zago não confiava no seu futebol. 


“Não. A saída no ano passado foi por uma opção técnica. Zago (Antônio Carlos, ex-técnico) não confiava em mim. Só joguei um amistoso começando a pré-temporada e não me deu confiança. Fiquei sem espaço. Aí saiu a chance de ir para a Chapecoense e achei que era o melhor. E eles também acharam. Mas não partiu deles a ideia de ser emprestado. Duas semanas depois, o Zago foi embora. Pensei que, se tivesse esperado, talvez pudesse ser diferente”.


Sobre a relação com Odair Hellmann, o jogador disse: 


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“É boa. Não cruzei com ele nunca mais (desde o afastamento do grupo principal), mas sempre foi um cara legal com a gente. O grupo tem química com ele. Por esse lado, fiquei um pouco surpreso (com a falta de oportunidades). É como eu falo: não tinha certeza que ia jogar ou que seria parte importante do grupo. Mas esperava que teria chance. E, aí, a bola estaria nos meus pés. Mas não foi o que aconteceu”.


O meia revelou que o lateral-esquerdo Uendel escreveu para ele após um gol marcado pelo time B, mas disse que não fala muito com os jogadores do atual elenco Colorado. 


“Não. E eu também não procuro muito (Outros jogadores do Inter). É uma situação delicada, entendo. Mas Uendel escreveu para me parabenizar pelo gol em São Gabriel. Achei legal, achei um lindo gesto”.


Afirmou que, mesmo que seja difícil e quase impossível, tem esperanças de retornar a jogar com a camisa do time principal do Inter. 


“Não perco a esperança. Em futebol, as coisas mudam rápido. Tenho bem claro que as chances são quase nulas. Então, daqui a pouco acontece a troca. Futebol está cheio de lesões. Minha ideia era que isso acontecesse (ser reaproveitado). Também porque a minha família está muito bem. Estamos felizes porque nossos filhos estão curtindo. Ainda tenho um ano e meio de contrato”. 


O venezuelano também informou que a direção do Inter propôs a rescisão do seu contrato, mas que não aceitou porque ela não lhe favorecia. 


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“Sim. Saiu na imprensa. Mas achei que os termos não favoreciam. E por isso essa conversa não prosseguiu”. 


Ele também revelou que, devido a sua situação, já pediu para que o seu representante avance em negociações para deixar Porto Alegre, já que não quer ficar parado por muito tempo. 


“Não, ainda não (propostas recentes). Mas já comecei a pressionar o empresário para tentar fechar alguma coisa. Se for para fora, melhor. Estou em uma idade que quero conhecer outras coisas. Se chegasse uma proposta da Arábia, dos Estados Unidos, por exemplo, eu iria. É bom para as crianças e para mim conhecer mais lugares”. 


Aqui a entrevista completa do portal: 

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