Perícia identifica que última eleição do Inter tem indícios de uso de robôs; entenda

A eleição do Inter lançou Barcellos como presidente e renovou 50% das cadeiras do CD

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Uma perícia feita no sistema de votação do Inter coloca em cheque a última eleição do clube, que renovou 50% das cadeiras do conselho e que lançou Alessandro Barcellos como presidente.

A perícia teve autorização da Justiça. O laudo foi concluído na tarde da última terça-feira, dia 11. A ação foi movida por 12 conselheiros do clube. As informações são do Correio do Povo e foram confirmadas pela reportagem da Revista Colorada.

Um dos autores do processo, que foi aberto logo após o final da última eleição, é José Aquino, conselheiro do clube que concorreu com Alessandro Barcellos à presidência do clube.

O relatório que tem 108 páginas deixa em aberto a possibilidade da eleição do Inter ter tido participação de robôs. Esse fato fica claro, quando o perito diz que determinado associado “tentou votar várias vezes no mesmo instante, o que seria humanamente impossível”.

O trabalho do perito, no entanto, não aponta culpados ou responsáveis. O relatório ainda diz que vários códigos de verificação foram gerados exatamente no mesmo horário.

“Usando como exemplo o timestamp22 1608052522507, que equivale ao momento 15/12/2020 às 14:15:22.507 (horário brasileiro), é bastante improvável que 3.824 (três mil oitocentos e vinte e quatro) usuários tenham gerado seus códigos de verificação pontualmente no mesmo instante, com precisão de milissegundos”.

O perito também afirma no documento que há “10.077 registros de votos com código expirado. “inúmeras ocorrências de tentativas de votos no mesmo instante de tempo, fato que seria humanamente impossível”, o que seria um indício do uso de robôs na eleição.

Ele ainda afirma que vários sócios conseguiram registrar mais de um voto. “As análises realizadas demonstraram que vários sócios conseguiram registrar mais de um voto, gerando desconfiança na integridade do banco de dados”.

O perito diz no documento que: “Com base na doutrina, considerando os pilares da segurança da informação e sistemas: a Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade, não podemos considerar os sistemas como seguros pois foram comprometidos os pilares da Integridade e Disponibilidade”.

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