Léo Medeiros: Uma pitada de Coudet e o retorno de Andrés

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O ano mal começou e o capitão Andrés Nicolás D’Alessandro é um dos destaques do clube. Os jogos contra os times do interior mostraram até aqui, um novo gringo, se comparado ao do ano anterior. D’Ale é extraclasse e disso todos nós sabemos.

O grande ponto em questão é a leveza que senti no gringo nesses primeiros dois jogos, diante de Pelotas e São Luiz. Em 2019 me pareceu mais travado e cansado. Porém não era ele exatamente e, sim, a formatação ao seu redor.

O time de Odair necessitava que Andrés buscasse a bola, quase onde Musto está jogando: entre Moledo e Cuesta, dois passos à frente. O time não corria, não pressionava e, com todo respeito ao trabalho do Papito, não se coloca D’Ale de primeiro volante aos 38 anos de idade. Assim, ele tinha que buscar a bola, distribuir, correr, receber e armar. Isso se alguém não perdesse a bola e tivesse que voltar para ajudar na marcação.

Coudet chegou e mudou tudo. D’Ale é segundo atacante, no máximo um meia avançado. E aí fica fácil, todos sabem o que acontece se a bola cair por ali nos pés do camisa 10. O que estamos vendo já é obra de Eduardo Coudet. Obrigado Chacho, por devolver Andrés, ainda que com 38 anos.

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