Depois de quatro anos, as investigações contra Carlos Pellegrini e outros seis acusados de estelionato e formação de organização criminosa ganharam um novo capítulo. Isso porque, após determinar o arquivamento do caso em agosto, o Tribunal de Justiça aceitou recurso do Ministério Público e decidiu reabrir o caso.
As investigações contra o antigo vice-presidente do Internacional fazem parte do chamado “núcleo do futebol” em torno dos possíveis crimes cometidos durante a segunda gestão de Vitorio Piffero, nas temporadas de 2015 e 2016.
Carlos Pellegrini, na época, foi acusado de obter mais de 230 mil reais em comissões para “viabilizar” algumas negociações. Outros seis nomes também são investigados por auxiliarem e participarem direta ou indiretamente destes supostos desvios.
O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que analisa possíveis delitos na gestão de Vitorio Piffero se iniciou em novembro de 2017. Dois anos após o início das buscas, o Ministério Público apresentou denúncia à Justiça do Estado. A operação que faz referência ao caso do vice-presidente de futebol foi apelidado de “Operação Rebote”. Outras investigações, referentes aos núcleos de patrimônio e obras, também seguem ocorrendo.