Diego Aguirre parece estar acertando os últimos detalhes para ter o time que tinha em mente quando começou seu trabalho no clube, ao substituir Miguel Ángel Ramírez. O uruguaio encontrou uma formação que o permitiu pontuar em todas as partidas desde que iniciou com esse modelo de jogo.
Dois volantes de contenção para liberar Edenilson e Patrick, com as velocidades de Taison e Yuri Alberto no ataque. Foi assim que Aguirre encontrou um modelo de jogo que desse confiança defensiva e efetividade ofensiva. Nas últimas três partidas, o uruguaio repetiu a espinha dorsal, mudando apenas nomes circunstanciais.
A ideia surgiu no Maracanã, quando Diego Aguirre pensou em um jeito de se defender do forte ataque rubro-negro. A estratégia deu certo e o Colorado fez 4 a 0 no Flamengo. No jogo seguinte, contra o Fluminense, apenas uma mudança: Moisés, que voltou de suspensão, na vaga de Paulo Victor. Outra vitória gaúcha: 4 a 2. Na terceira partida, a mudança foi na lateral-direita. Saravia ficou de fora por lesão e Gabriel Mercado assumiu o cargo.
A escalação ideal até o momento para Diego Aguirre tem Daniel no gol, uma dupla de zaga composta por Bruno Méndez e Víctor Cuesta e dois laterais para fechar o sistema defensivo. Ora Paulo Victor, ora Moisés. Ora Renzo Saravia, ora Gabriel Mercado (ou Heitor). No meio os Rodrigos: Dourado e Lindoso. Pelos flancos Edenilson e Patrick, com liberdade total ofensiva para Taison e Yuri Alberto.
Desde que a formação deu certo no Maracanã, o Inter fez 10 gols e sofreu 4, em três partidas disputadas. Foram sete pontos conquistados em nove possíveis. Dois jogos fora de casa e um no Beira-Rio.
- Flamengo 0x4 Internacional
- Internacional 4×2 Fluminense
- Santos 2×2 Internacional