Fossati desabafa sobre Bolívar: “Ele não era positivo para o grupo”

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Jorge Fossati foi convidado do Vozes do Gigante nesta segunda-feira. O uruguaio falou sobre diversos assuntos de sua passagem pelo Inter. No final da entrevista, o ex-técnico colorado disse frases polêmicas.

Ao ser perguntado sobre uma possível defasagem física do grupo em seu período no Internacional, conforme teria dito Bolívar, Fossati disparou:

“Não concordo com alguém que nem Bolívar, que não tinha, não sei hoje, naquele momento não tinha a mínima condição de discutir o treino, porque não era nem treinador, nem preparador físico. Bolívar, faz teu trabalho meu filho. Não olha pro lado, que nem sempre olhava ele, pra procurar culpados. Essa é a verdade. Não é assim, não”, iniciou Fossati.

“Se o jogador fica sendo negativo para o grupo, é meu inimigo. Ninguém vai mexer com o grupo por cima de mim e ele não era positivo para o grupo. Dentre os jogadores têm os códigos, eu respeito muito isso. Tenho certeza, 90% dos outros jogadores, se não fosse por esses códigos, te diriam que o Bolívar era negativo pro grupo. Entre outras coisas, porque ele achava que era mais que os companheiros, que ele tinha a voz mais forte que os companheiros”, disparou Jorge Fossati.

O desabafo não parou por aí. O uruguaio também citou o relacionamento de amizade que Bolívar tinha com Fernando Carvalho, na época vice-presidente de futebol e depois deu um recado sobre os futebolistas em geral.

“Tinha jogadores, um dois, com relacionamento especial com o Fernando (Carvalho). Cuidado com esse tipo de jogadores. O jogador, o boleiro mesmo não gosta de ter companheiros deste jeito. É rejeitado pelos próprios companheiros. O puxa-saco do diretor. Não tô falando diretamente do caso do Bolívar. To falando quando um jogador tem muito contato com o diretor, os outros dizem ‘ele é o puxa-saco do diretor’. Não tô falando do Bolívar, repito. Tô falando no geral”, afirmou o uruguaio.

Pra encerrar o assunto, Jorge Fossati respondeu diretamente sobre a crítica ao condicionamento físico dos atletas, que supostamente já sabiam o que fazer taticamente, faltava apenas a parte física:

“De tática, questão tática, o Bolívar não sabia nada. Vou te dizer uma coisa. Não há muito tempo atrás, quando me falaram o que sentiu estranho no Inter quando você chegou, falei: a falta de trabalho tático que tinha o time. Em geral, o jogador brasileiro não gosta muito do tático. O jogador de antes. Jogador atual… Vai falar pra Tite que não gosta do tático…”, finalizou.

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