“Eu fui muito crucificado por isso, porque, às vezes, eu não estava 100%, mas queria estar lá pra ajudar a sair daquela situação”, revela Sasha, sobre 2016

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O atacante Eduardo Sasha concedeu entrevista para o portal Uol Esportes e falou sobre a temporada de 2016, quando fez parte do elenco que acabou rebaixando o Inter à série B. O jogador revelou que não tinha totais condições de estar em campo.

“Muita gente só vê o que acontece dentro do campo. Se tu não tiver bem, tu é julgado de qualquer forma. Às vezes, pode estar acontecendo alguma coisa que muita gente não sabe. Naquele momento, era isso. Ninguém falava, ninguém comentava, mas eu e o pessoal lá dentro sabíamos que eu não estava 100%, que eu precisava operar. Isso já era desde o meio do ano, antes de começar a sequência ruim. Logo no início, começou a incomodar e a gente viu que tinha que operar. Só que eu falei: ‘Ah, vou esperar a gente voltar a vencer, ganhar uns pontos, ficar mais tranquilo e aí eu pego e paro’. Não foi o que aconteceu. Eu fui levando daquela forma e isso acabou pesando mais para o meu lado”, disse.

“Pelas circunstâncias em que se encontrava o clube naquele momento, eu preferi tentar daquela forma, o máximo que eu podia. Eu fui muito crucificado por isso, porque, às vezes, eu não estava 100%, mas queria estar lá pra ajudar a sair daquela situação, mas as coisas não estavam acontecendo”, completou o atacante.

Eduardo Sasha também revelou que em 2016 acabou perdendo a sua vida social.

“Treino, casa, casa, treino. Não tinha nada de sair pra jantar. Não tinha clima para as pessoas me verem na rua porque torcedor, hoje, é assim: se o clube tá ruim, eles não querem que tu tenha uma vida social, não querem que tu saia pra jantar. Tu tem que viver pro clube”.

Depois, se declarou ao Inter, mas revelou que, quando recebeu a proposta do Santos, não pensou duas vezes antes de aceitar sair.

“Eu realizei um sonho de jogar no time do coração, de ter conseguido chegar lá, mas, quando eu vim pra cá por empréstimo, eu sabia que era o momento de sair [do Internacional] por várias circunstâncias. Então, quando eu soube que ia vir pra cá, eu botei na cabeça que eu queria. E, graças a Deus, foi o que aconteceu”, concluiu.

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