Erik fala sobre saída do Inter, início no Al Ain, interesse inglês e retorno ao clube no futuro

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Erik deixou o Inter ainda em 2020, rumo ao mundo árabe. O lateral-esquerdo campeão brasileiro sub-23 com o Colorado foi jogar profissionalmente no Al Ain.

O time dos Emirados Árabes Unidos está disputando uma vaga na Champions League Asiática e conta com Erik pelo lado esquerdo. O jogador vem sendo titular em 2021 e, aos 20 anos, chamou também a atenção de equipes do futebol inglês. O jogador não foi aproveitado muito no time principal, apesar de ter passado pela mão de três técnicos (Odair Hellmann, Zé Ricardo e Eduardo Coudet).

Revista Colorada fez uma entrevista exclusiva com o lateral, que falou sobre o que aprimorou no exterior, os objetivos da carreira, interesse do futebol inglês, sua saída do clube e a possibilidade de retornar ao Internacional em algum momento.

SOBRE O QUE APRIMOROU NO AL AIN:

“Melhorei bastante minha parte defensiva, com essa comissão europeia com quem estou trabalhando aqui. Eles procuram ter um time bem consolidado na defesa e isso tem me ajudado bastante.”

SOBRE VIVER EM UMA CULTURA TOTALMENTE DIFERENTE A DO BRASIL:

“Sobre a cultura os ensinamentos, acredito que toda a culta agrega muito nas nossas vidas. Então, aprender sobre a religião, as comidas típicas e viver neste lado do mundo é bem diferente. E, com certeza, como pessoa, tem agregado muito na nossa vida. Abre a nossa mente e a gente consegue entender um outro lado da sociedade.”

SOBRE SEU INÍCIO DE TRABALHO NO CLUBE DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS:

“Eu acredito que tem sido os últimos jogos. Eu estou apenas há oito meses aqui e nesses últimos jogos eu tenho tido uma boa sequência de titular e isso tem me ajudado muito fisicamente e taticamente. Acredito que eu venho mantendo um equilíbrio constante sobre as partidas e jogando muito bem todos os jogos.”

SOBRE OS OBJETIVOS QUE TEM NA TEMPORADA:

“Neste final de temporada eu almejo que o time possa terminar entre os três primeiros, pelo menos, pra gente poder jogar a próxima Champions League Asiática. Acredito que o time tem vindo numa crescente nesse final de campeonato e acredito que isso seja importante pra conquistar essa vaga na Champions League.”

SOBRE O INTERESSE DO FUTEBOL INGLÊS:

“A gente ficou sabendo de algumas notícias aqui. Saiu bastante notícia aqui nos Emirados e também saiu no Brasil. Mas na verdade não chegou nada de proposta, nada de concreto. Eu sigo bem tranquilo e focado aqui. Cheguei faz pouco tempo. Tenho que pensar no Al Ain, que é o clube que eu trabalho e fazer um excelente trabalho aqui. Aí sim, quando chegar alguma coisa concreta, a gente pode estudar com calma.”

SOBRE ALGUMA MÁGOA POR NÃO TER SIDO APROVEITADO NO PROFISSIONAL:

“Eu acredito que tudo na minha vida acontece pela vontade de Deus. Não fica nenhuma mágoa do [Eduardo] Coudet. Zero mágoa, porque ele foi o cara escolhido para entrar na minha vida. Com certeza, se eu tivesse jogando no Inter, eu não aceitaria essa proposta [do Al Ain] e hoje eu ia ver que ia estar muito arrependido. Porque tudo que está acontecendo na minha vida, eu tenho que dar graças a Deus. Acredito que eu saí no momento certo, porque o Brasil vem passando por um momento difícil, tô num clube que é muito grande, que joga a Champions Asiática, que tem a possibilidade quase todos os anos de ir pro Mundial de Clubes. Acredito que aqui é um excelente mercado para eu seguir realizando meus sonhos.”

SOBRE UM EVENTUAL RETORNO AO INTER:

“Gostaria de voltar ao Inter. Nesse momento não penso em voltar ao Brasil. Não quero voltar ao Brasil. Acredito que tudo na minha vida tem acontecido pela vontade de Deus e acho que a gente tá no caminho certo. Mas com certeza minhas portas sempre estarão abertas ao clube que me revelou. Eu fiquei oito anos no Inter, fui muito feliz no Inter, fiz um trabalho muito lindo na base e sim, tenho vontade de poder mostrar isso também no profissional. Quem sabe um dia, se Deus quiser, a gente possa mostrar esse trabalho.”

 

O Al Ain é o sexto colocado na liga nacional, com 37 pontos, quatro a menos que o Al Sharjah, que ocupa a última vaga para a Liga dos Campeões Asiática.

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