Entrevista com o candidato à presidência do Inter, José Aquino Flôres de Camargo

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No dia 15 de dezembro, no 2º Turno das eleições, o sócio do Internacional poderá votar e conhecer seu novo presidente para um mandato de três anos. Antes dessa data, nos dias 26 e 27 de novembro, ocorrerá o 1º Turno no Conselho Deliberativo, quando os Conselheiros votam as 2 chapas que irão para o pátio. Quatro candidatos pleiteiam na disputa para ocupar o cargo que será deixado por Marcelo Medeiros, após 4 anos. Os candidatos:

  • Guinther Spode (Movimento Inter Grande),
  • Alessandro Barcellos (Academia, Inove e Convergência)
  • José Aquino Flôres de Camargo (Independente)
  • Cristiano Pilla Pinto (Povo do Clube)

A Revista entrevistou os quatro candidatos, para entender os planos de gestão de cada um, conhecer as ideias para o futebol do Inter e projetar permanências para o ano de 2021.  Ao todo, seis perguntas idênticas foram feitas aos candidatos. A publicação das respostas será de acordo com a ordem que cada chapa respondeu a entrevista.

O primeiro candidato entrevistado é José Aquino Flôres de Camargo, da Chapa Reage Inter. Confira:

Revista: O projeto da sua chapa tem Eduardo Coudet como centro de uma ideia de futebol?

José A. F. de Camargo: Coudet é indispensável no projeto. Seu estilo de jogo agressivo fecha com a histórica ideia de futebol do Internacional. Conhecemos o trabalho de Coudet desde a época do Rosário Central, coroado com o título conquistado pelo Racing. Tem tudo para ser vitorioso no Internacional. Nossa ideia é mantê-lo até o final da gestão.

Revista: Quais novidades ou diferenciais que a sua chapa tem em relação aos concorrentes e em relação à própria gestão atual?

José A. F. de Camargo: Teremos uma política de contratações diferente. Apostas na base e investimentos pontuais e cirúrgicos para o elenco principal. Assim faremos mais gastando menos. A construção do CT de Guaíba será prioridade.

Revista: A sua chapa pretende contar com Rodrigo Caetano em 2021?

José A. F. de Camargo: Sim. Pretendemos contar com Rodrigo Caetano. Ele é indispensável como executivo para o nosso futebol. Temos certeza que se encaixará às nossas ideias.

Revista: O executivo de futebol é uma peça imprescindível no organograma funcional de sua gestão?

José A. F. de Camargo: Sim. Nossa gestão prevê quatro profissionais indispensáveis: um CEO; um executivo de Futebol (queremos manter Rodrigo Caetano); um executivo de finanças; um executivo de marketing/gestão comercial/comunicação. Deverão ser profissionais de ponta do mercado; e não amigos Conselheiros que se transformam em profissionais.

Revista: Qual o projeto para venda do naming rights do Gigantinho e do Beira-Rio?

José A. F. de Camargo: A questão do naming rights do Gigantinho está atrelada às definições em discussão no Conselho Deliberativo (CD). Aliás, questão não definida, mas que vem sendo apregoada pela gestão como se o negócio já estivesse delineado, em desrespeito ao próprio CD.

Revista: O Inter, se comandado pelo conselho de gestão encabeçado pelo senhor, se compromete a fazer um 2021 sem déficit e com um time competitivo para que Coudet possa nos colocar novamente no caminho dos títulos?

José A. F. de Camargo: Sim. A meta é reduzir custos e potencializar receitas. Pode-se fazer mais com menos. Para isso, fundamental investimento na base e em contratações pontuais para o elenco principal, ao invés de colecionar contratações de jogadores em nível daqueles que já dispomos no elenco ou no Celeiro de Ases. No plano gerencial, a pedra de toque será a profissionalização com a implantação de remuneração através de desempenho por metas. É necessário trabalhar com um orçamento realista que efetivamente seja cumprido, o que dará segurança financeira ao clube.

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