“Disseram que eu cairia como uma luva, queriam ganhar Libertadores e Brasileiro”, lembra Iarley

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Ex-Inter e atual coordenador técnico da base colorada, Iarley concedeu entrevista para rádio “Rádio Colorada” e falou sobre a passagem vitoriosa que teve no Beira-Rio.

“Muito especial. Uma passagem de muitas conquistas, muitas alegrias. Não me lembro de coisas tristes. Foi muito intenso. O ápice da carreira, a conquista do mundo”, avaliou.

Iarley também falou sobre a importância de Fernandão na época.

“Pela inteligência, maneira de ver o jogo, as sacadas dele sobre situações do jogo. Sempre tinha dica valiosa, normalmente certa”.

O ex-jogador  comentou sobre os técnicos que mais marcaram na sua carreira.

“Abel, Bianchi, Tite e Mano. Mano queria perfeição; Tite era muito tranquilo; Abel, pelo jeito; Bianchi, estrategista”.

Sobre Pato, Iarley lembrou que, quando lançado ao time de cima, o atacante já mostrou que era diferenciado.

“Abel montou coletivo para apresentá-lo ao grupo. Nos primeiros lances, ele já saiu driblando a zaga, arrastando, fazendo gol. Encantou a gente desde o primeiro minuto”.

Sobre o passe para Gabiru na final do Mundial de 2006, o coordenador técnico disse:

“Gabiru estava mais centralizado, mais de frente. Se a bola passasse, como passou, ele sairia na cara do gol. O Luiz Adriano eu não sei. Preferi o Gabiru”.

Questionado sobre a negociação que o trouxe ao clube, Iarley lembrou que não pensou duas vezes antes de aceitar a proposta.

“Não pensei duas vezes. O projeto era muito interessante. Era mais benéfico eu participar de um time com aquelas aspirações, com história. Não duvidei”.

O que foi dito para ele na época? Iarley lembrou:

“Precisavam de um atacante com minhas características, liderança, experiência. Disseram que eu cairia como uma luva. Queriam ganhar Libertadores e Brasileiro”.

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