Nos últimos dias, o Rio Grande do Sul vem enfrentando o maior desastre ambiental da sua história. Milhares de pessoas estão desabrigadas após centenas de municípios serem inundados. A Defesa Civil já confirmou mais de 100 mortes.
Diante deste cenário, a CBF adiou as partidas dos times gaúchos por vinte dias. A ideia das equipes, contudo, era de que o Brasileirão fosse paralisado como um todo. O meia Nenê, do Juventude, tem conversas com capitães de outros times visando esse cenário.
Para o jornalista Diogo Olivier, contudo, isso é improvável. Através da sua coluna no portal “GZH”, o profissional afirmou que “a classe de jogadores é alienada para questões desta ordem”. “Quando é preciso algum tipo de confronto com o status quo, o silêncio prevalece.”, continuou ele.
Buscando exemplificar a falta de união entre os jogadores, o jornalista ainda citou a Argentina. Ele relembrou que capitães de times do país vizinho já se uniram diversas vezes “diante de temas como atraso de salários e ondas de violência nos estádios”. “Reuniam-se em um hotel, ameaçando suspender rodadas ou parar o campeonato. Forçavam alguma medida. Tentavam. Expunham-se. No Brasil, nunca aconteceu. Se Nenê conseguir, merece prêmio”, finalizou Diogo Olivier.