Zago afirma que utilizará Pottker aberto e elogia D’Ale: “Nosso principal jogador”

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Foto: Divulgação / Inter 



O técnico Antônio Carlos Zago esteve no programa Ganhando o Jogo da rádio Guaíba nesta sexta-feira e falou sobre algumas questões referentes ao time do Inter, admitindo que está devendo no Gauchão. Ele afirmou que o time passa por um processo de reformulação e prometeu que na próxima fase irá com tudo no estadual.


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“O Inter tinha uma característica diferente no ano passado e nós procuramos implantar outro método de treinamento e que a equipe jogasse no toque de bola, que faz parte da história do Inter. Devagar os jogadores vão melhorando. Nós temos um ótimo aproveitamento na Primeira Liga e na Copa do Brasil. No Gauchão, estamos devendo, mas nós vamos fazer de tudo para conquistar a classificação”, disse Zago.


O técnico foi questionado sobre ficar na série A, já que o jurídico do Inter levou o “caso Vitor Ramos” a instâncias superiores e existe sim está possibilidade. Ele afirmou que o planejamento teria que ser alterado. “Mudaria tudo porque a equipe permaneceria na Série A e teria confrontos com grandes equipes do futebol brasileiro. O moral e a confiança seriam outros, mas acho que temos de trabalhar com a nossa realidade de agora.”


Já sobre os reforços, disse que são sim de série A. “Nós estamos trabalhando em cima de atletas de Primeira Divisão. São jogadores que estavam em clubes que estão lá e outros que podem participar de confrontos assim. Se fôssemos disputar a Série A com as contratações que temos, poderíamos fazer uma boa campanha.”


O treinador, assim como já fez em outras ocasiões, explicou que não é preso a um esquema tático, recordando que o time do Inter foi montado segundo as características dos seus jogadores. “Nunca escondi que gosto ter atletas de velocidade pelos lados, mas o Inter hoje não tem esse tipo de jogador. O Pottker tem essa característica e ainda vai chegar, mas aqui eu fui procurando conhecer todos e trabalhando em cima das características do plantel”, disse Zago.


O treinador não é um admirador de improvisações, mas lembra que utilizou William no meio-campo por conta das boas atuações do jogador no ano passado, aos comandos de Celso Roth. “Contra o Juventude, eu desloquei o Uendel porque não tínhamos o Carlinhos e quis equilibrar o modo de atuar pelos dois lados. Não nos encontramos na partida, mas o William é um jogador que pode desempenhar várias funções”, explicou.


Para Antônio Carlos, o maior desafio do Inter é encontrar um substituto para D’Alessandro.  “Eu sempre falo que ele é o nosso principal jogador, o nosso líder. Ele está entre os três principais ídolos do clube e é difícil suprir a ausência dele. No mercado, há uma escassez de jogadores que possam substituí-lo”


No ano passado, a torcida e a imprensa cobravam o Inter pelas ligações diretas feitas pelos zagueiros. O treinador colorado explicou que neste ano a orientação é que os defensores comecem as jogadas desde trás. “Se eu tiver sempre uma ligação direta, os caras lá da frente vão levar pancada. Estamos melhorando isso porque a construção das jogadas começam com os defensores e a marcação inicia com os atacantes. Aos poucos, isso vai aparecendo.”

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