Sócios de empresa que intermedia negócio com a LFF eram do Esporte Interativo (Grupo Turner)

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Na sessão do Conselho Deliberativo do Inter, ocorrida em 19 de junho, um conselheiro questionou Alessandro Barcellos se o ex-sócio proprietário do Esporte Interativo (Grupo Turner) é também sócio proprietário da empresa Live Mode (a qual intermedia o negócio entre Internacional e LFF/Grupo Serengetti).

Além disso, alguns sócios da empresa Live Mode estavam na apresentação ocorrida no Conselho do Inter em 19 de junho. A empresa está encarregada de negociar os direitos de transmissão do bloco LFF. Praticamente todos os sócios da Live Mode tinham altos cargos na Esporte Interativo (Grupo Turner), quando da contratação do grupo com o Internacional.

Vale recordar que o Inter assinou com a Turner (Esporte Interativo), em março de 2016, um contrato de 2 anos para venda dos direitos de transmissão.

Com isso, a Revista apurou que a empresa Live Mode detém 8 sócios, sendo 7 deles tendo exercido cargos importantes no Esporte Interativo, informações levantadas no LinkedIn:

A empresa Live Mode teria sido fundada em 2017, por Edgar do Valle Chagas Diniz e Sergio de Rezende Lopes Junior, que 13 anos antes, também fundaram a TopSports, a qual era responsável pela marca Esporte Interativo. Em 2019, a Live Mode adquiriu os direitos de comercialização da Copa do Nordeste, que antes pertenciam a Turner. À frente da comercialização dos direitos de transmissão da Copa do Nordeste, a empresa Live Mode teve sérios problemas, como se constata na seguinte matéria: Clique para acessar

Além disso, na matéria do site bahianoticias, destaca-se:

Pedida pelos clubes que fazem parte da Liga do Nordeste, a rescisão contratual entre a LiveMode e a entidade foi finalmente concluída no último fim de semana. No entanto, uma coisa chamou atenção: repasse de R$ 15 milhões da empresa para a Liga. Antes, as partes alegavam que não havia nenhum valor monetário para distribuir aos clubes, pelo contrário: a LiveMode queria uma indenização milionária para romper o vínculo.

Na reunião realizada pela Liga do Nordeste com a LiveMode e os clubes, a entidade junto com a empresa, afirmou que “fez um levantamento minucioso”  e descobriu o valor de R$ 15 milhões para repassar aos clubes. Isso aumentou ainda mais as dúvidas em relação a gestão da Liga.

A Liga do Nordeste passa pela sua maior crise da história, que culminou com a renúncia de Alexi Portela da presidência em novembro. Ele foi acusado de falta de transparência nos contratos celebrados com a LiveMode, além de não prestar contas para os filiados.  Atualmente, a entidade é presidida interinamente por Constantino Júnior.”

Já na reunião realizada pela Liga do Nordeste com a LiveMode e os clubes, a entidade, junto com a empresa, afirmou que “fez um levantamento minucioso”  e descobriu o valor de R$ 15 milhões para repassar aos clubes. Isso aumentou ainda mais as dúvidas em relação a gestão da Liga.

A Liga do Nordeste passa pela sua maior crise da história, que culminou com a renúncia de Alexi Portela da presidência em novembro. Ele foi acusado de falta de transparência nos contratos celebrados com a LiveMode, além de não prestar contas para os filiados.  Atualmente, a entidade é presidida interinamente por Constantino Júnior.

Como destacado na matéria do portal baiano, o Presidente da Liga do Nordeste renunciou ao cargo após a rescisão do contrato entre a Liga do Nordeste e a empresa Live Mode. Assim, o site Uol chegou a noticiar que a Live Mode exigiu indenização milionária para rescindir o acordo com os clubes nordestinos.

Em 2020, a Live Mode adquiriu a gestão da plataforma de PPV do Athletico Paranaense, a Furacão Live.
Os mesmos mentores do negócio efetuado pelo Inter com o Grupo Turner estão de volta, mas dessa vez, com outro CNPJ e outro nome de empresa: Live Mode.

Outro ponto muito questionado no Conselho Deliberativo do Inter foi sobre o Fundo Serengetti (fundo de investimento que está por trás da Liga Forte), que, segundo alguns conselheiros, não possui sede nem investimentos no Brasil.

A Revista também teve acesso a carta resposta da LIBRA enviada ao Conselho de Gestão, na qual a mesma pede para ser ouvida no Conselho do Internacional. Entretanto, o mandatário colorado revelou que tem receio de trazer a LIBRA no Conselho do Inter por ter assinado cláusula de exclusividade com a LFF.

A assinatura dessa cláusula indignou conselheiros, que entendem que o presidente não poderia ter firmado exclusividade com nenhuma liga, pois alegam que a decisão de escolha da melhor liga é prerrogativa do Conselho. Como o contrato negocia receitas que extrapolam o prazo da gestão, as tratativas precisam ser aprovadas no Conselho Deliberativo.

Em cima disso, o Presidente da Comissão Especial constituída para estudar o assunto, Alexandre Chaves Barcellos, tem defendido transparência no processo, exigindo que a LIBRA seja ouvida no Conselho Deliberativo.

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