Seijas afirma que seria uma honra atuar com a 10 Colorada

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Jogador disse que foi procurado ainda na Flórida Cup, para ser o substituto de D’Alessandro


Seijas será a o representante da Venezuelano no futebol Brasileiro. O novo camisa 10 Colorado tem chegada prevista para o dia 15 de junho. Na bagagem, o armador terá a missão de triunfar no futebol Brasileiro.


– Sei que como estrangeiro, e venezuelano, terei uma conbrança ainda maior para provar do que sou capaz — disse Seijas, em entrevista a ZH. 


O atleta é filho de Peruano e desde pequeno sempre foi apaixonado por futebol, em vez do Beisebol, o esporte preferido em seu País. O meia já está na história da Venezuela, como primeiro atleta a integrar a tradicional seleção da América do jornal uruguaio El País – na última temporada.


— Jogar em um grande clube do Brasil já será algo histórico para o futebol de meu país — conta.


Confira a entrevista do atleta:


Quando ocorreu o primeiro contato do Inter com você?
Em janeiro, quando o Inter soube do interesse de Andrés (D’Alessandro) em sair. Santa Fe e Inter estavam na Florida Cup e houve contato dos dirigentes com o meu representante. fiquei muito feliz, mas não havia como deixar o Santa Fe naquele momento. E, por isso, a direção do Santa Fe disse que não. Que não me liberaria até junho.


A direção do Santa Fe não gostou muito de o Inter ter te procurado.
O presidente do Santa Fe é uma pessoa muito humana, que tem um carinho grande pelos jogadores. E eu não iria brigar com alguém que me ajudou muito. Eu disse que o entendia que ele não poderia me liberar naquele momento. E que, se ele não mudasse de ideia, eu sairia em junho.


Você começou no futebol da Venezuela e ainda jogou na Argentina, na Bélgica, no Equador e na Colômbia. Acredita que encontrará um estilo de jogo muito diferente desses, aqui, no Brasil?
Bom, não estamos falando de qualquer país. Estamos falando de um país top no futebol mundial. É um momento espetacular na minha carreira. É um futebol que gosta de valorizar muito a posse de bola e jogadas bem trabalhadas. Gosto disso também. Espero me adaptar o mais rápido possível.


Você sabe que encontrará um Inter bem diferente daquele que você enfrentou em 2015?
Sei que jogadores importantes saíram, como Andrés, Aránguiz e Nilmar, e que há rostos novos. Sei que é um momento de transição, mas estou indo para colocar a cara a bater.


Como você prefere atuar?
Gosto de ter um pouco de liberdade para criar. Mas cumpro as funções defensivas que o treinador determinar. No último ano, joguei mais livre e pude avançar bastante, bem como acontece na seleção venezuelana. A minha melhor versão é a ofensiva. Gosto de começar pela esquerda e correr em diagonal. Não gosto muito de jogar pelas laterais do campo.


Na Colômbia, você é elogiado pelos chutes de fora da área e pelos gols de falta.
Bem, às vezes me equivoco e faço alguns gols (risos). Mas gosto muito de chutar. Chuto de fora da área, de dentro da área, de onde der. Estou em um momento de muita confiança para fazer gols.


Você jogará a Copa América com a Venezuela. Caso a seleção avance, isso pode atrasar a sua apresentação ao Inter (o torneio vai até o dia 26 de junho). Te preocupa chegar em meio ao Brasileirão e desentrosado com o time?
Devo chegar dia 15 de junho a Porto Alegre. Mesmo que tudo dê certo, já chegarei com algum atraso, com relação ao Brasileirão (que se inicia em maio). Estou consciente que chegarei com essa adversidade.


Você é um jogador experiente. Aos 29 anos, o que te motiva para jogar no Brasil?
Ser um venezuelano contratado para jogar por um grande clube do Brasil. Nós, venezuelanos, precisamos romper paradigmas no futebol. Compreendo. Isso me motiva e me sinto com toda a confiança do mundo para vencer no Inter.


É possível se dizer que você tem uma “formação argentina” no futebol?
Tive uma passagem importante para a minha formação na Argentina. No Banfield. Mas, mesmo na Colômbia, sempre tive treinadores argentinos e uruguaios. E isso me aproximou mais desse futebol. Sei que o Inter tem um jogo mais parecido com o dos argentinos e dos uruguaios. E também sei que aí, em Porto Alegre, os gaúchos recebem muito bem os estrangeiros. Espero que seja assim comigo também.


Recentemente, você citou D’Alessandro e Fernandão como figuras da história do Inter. Você conhece a trajetória dos dois como ídolos do clube?
Meu pai é peruano. Sempre assistia ao futebol na TV com ele. D’Alessandro jogava no River Plate, já era muito famoso. E Fernandão porque é um dos reis da Libertadores. Foi a figura do torneio e conquistou o Mundial. A morte dele comoveu a todos que gostam de futebol, não apenas os torcedores do Inter.


Quando você começará a se inteirar da mudança?
Na próxima semana. Tenho filhos (Jorge, de 11 anos, e Olívia, 2) e preciso procurar lugar para morar. Começaremos a ver isso.


Você é o camisa 20 no Santa Fe. Tens algum número de preferência?
Ah, o número que estiver livre.


A 10 está livre.
Bom, não tenho medo de assumir essa responsabilidade. Seria uma honra jogar com a 10. Mas vestirei a que me derem. 

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