Por conta de assédio de atletas da base a ex-funcionária, Inter é condenado a pagar indenização
Foto: Divulgação |
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O Internacional terá que indenizar uma ex-funcionária do clube, que sofreu assédio moral. A decisão foi mantida pelo Tribunal Superior do Trabalho, que rejeitou um recurso colorado.
A historiadora afirma que trabalhou no Inter por três anos. Durante este tempo, jogadores da base constantemente se referiam a ela como “gostosa”, “cheirosa”, “linda”. Além, disso, ouvia risadas e assobios dos jovens. Por conta disso, ela pediu demissão.
Segundo informa o site Uol Esporte, ela procurou os dirigentes que comandavam a base. Estes, disseram para ela “não dar bola”. Ele também foi até a assistente social do clube, que lamentou, mas disse que não poderia fazer nada por conta do prestígio da base com a direção do Inter.
A trabalhadora ainda informou que a gerente do museu colorado também a tratou humilhantemente. Esta teria lhe acusado de ter colocado atestados médicos falsos para não comparecer ao trabalho.
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Desta forma, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) condenou o Inter a pagar uma indenização de R$ 5 mil. Isso porque considerou que as denúncias são reais e existem, inclusive, testemunhas que comprovam os acontecidos.
Segundo estas testemunhas, os jogadores lhe convidavam para sair e usavam tratamento não adequado. Confirmaram também que esta procurou a assistente social pelos fatos ocorridos.
Por mais que se tratassem de adolescentes, o TRT considerou os fatos graves, já que se trata de “tratamento machista e que constrangia a funcionária em ambiente de trabalho”.
Ele destaca que este tipo de atitude não pode acontecer e não deve ser tolerado, mesmo que em local destinado ao futebol, onde as mulheres a cada dia ganham mais espaço.