Paolo Guerrero completa um ano de punição por doping; entenda o caso
Foto: Divulgação / Inter |
O centroavante Paolo Guerrero segue lutando na justiça para que possa voltar a atuar ainda em 2018. O jogador, neste sábado, completa um ano de punição por doping.
No dia 3 de novembro de 2017, o atacante, por ter testado positivo para um metabólico de cocaína, após um jogo da Seleção Peruana diante da Argentina, acabou sendo punido provisoriamente pela FIFA por 30 dias.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Logo depois, no dia 30 de novembro, o jogador se apresentou ao conselho disciplinar da FIFA. No dia 4 de dezembro a entidade ampliou para mais 20 dias a sua sanção provisória. Após, no dia 8 do mesmo mês, a FIFA anuncia que o jogador havia sido punido por um ano devido ao episódio de doping e a defesa do jogador apelou.
Com o movimento dos advogados de Paolo Guerrero, a FIFA diminui o período para seis meses. No começo de 2018, ainda no mês de janeiro, a defesa do centroavante ingressou no Tribunal Arbitral do Esporte TAS, buscando diminuir a sua pena.
No dia 3 de maio, em audiência realizada na entidade (TAS), a WADA (Agência Mundial Antidoping) pediu que Guerrero ficasse suspenso dos gramados por dois anos.
Logo após, o atacante, aguardando a decisão do TAS, retornou aos gramados e seu primeiro jogo foi diante do Inter, defendendo o Flamengo, em partida que foi realizada no Rio de Janeiro e que acabou com vitória dos Cariocas por 2 a 0.
Na sequência, no dia 14 de maio, o TAS acabou aumentando a pena do jogador para 14 meses (abril de 2019), ficando, assim, impossibilitado de disputar jogos oficiais pelo Flamengo e pela seleção.
O que não demorou muito para mudar, porém. No dia 31 de maio, a Justiça Suíça acatou o pedido da defesa de Guerrero e o habilitou para que pudesse disputar a Copa do Mundo e, posteriormente, vestir a camisa da equipe Carioca.
No dia 12 de agosto, o Inter anunciou a contratação do centroavante após o final do seu vínculo com o Flamengo. Trabalhando para estrear com a camisa da equipe Gaúcha diante do Palmeiras, Paolo Guerrero tem a liminar que lhe dava direito de atuar cassada, voltando a ficar suspenso até abril de 2019.
Os advogados do centroavante ingressaram com com novo pedido de liminar no dia 12 de setembro, visando que ele pudesse estrear com a camisa do Inter.
No dia 1 de outubro, porém, o Relator que analisou o processo negou o pedido por parte da defesa do atacante, mantendo a pena até o ano de 2019.
Agora, com novas provas colhidas pelo Ministério Público do Peru, a tendência é que o atleta seja liberado da sua punição, segundo informa o seu advogado, Júlio Garcia.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Isso porque o hotel onde o atacante foi contaminado pela substância teria faltado com a verdade a Agência Mundial Antidoping (WADA). A inspeção feita pela entidade do Peru, porém, revelou a verdade.
Isso porque o Swissotel afirmava que qualquer uma pessoa poderia ingressar no local onde os jogadores ficavam e que, assim, qualquer um poderia ter contaminado Guerrero. A verdade, no entanto, é que não podem, assim como revelou a investigação do MP.