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| Foto: Divulgação |
Em entrevista para o site Globo Esporte, o vice do Inter, Roberto Melo, respondeu sobre as questões do Inter e o trabalho até aqui a frente do futebol do time gaúcho. O dirigente falou, primeiramente, sobre a reformulação que aconteceu neste ano, quando muitos jogadores deixaram o Inter e outros foram contratados.
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“Eu tinha uma noção clara da necessidade da reformulação (…) A primeira queda do clube grande machuca os torcedores e há jogadores que ficam muito marcados”, explicou o vice.
Ele também explicou o seu papel no vestiário do Inter. “Entendo que o dirigente precisa passar tranquilidade e confiança. Lógico que faço cobranças. Preciso blindar o vestiário do que ocorre fora e mostrar a realidade. Vencemos seis jogos, mas não muda. Temos que manter os pés no chão e seguir concentrados. Não podemos relaxar. Há seis jogos estávamos em um momento complicado. Não podemos deixar que isso ocorra. Nada de ruim pode entrar. O grupo confia em nós. Isso é muito importante. Trabalhamos com transparência e confiança”.
Respondeu sobre o meia Valdívia e disse que não escutou do jogador que ele não gostaria de jogar a série B pelo Inter. “Em todas as conversas que tive com ele, nunca falou isso. Ele, como outros jogadores, ficaram marcados. Ele enfrentava dificuldades. Não conseguiu realizar a pré-temporada e isso o dificultou. Não era titular. Entendemos em conjunto que era uma boa sua saída. Foi para uma boa equipe (Atlético-MG) para recuperar em outro momento. Ele disse que tinha dificuldades pelo contexto, pela falta de tranquilidade. Foi o que ocorreu”.
Melo também afirmou que a série B é um campeonato diferente, mais disputado que a A. “O Inter precisa ter um grupo forte, mas isso não ganha jogo. É preciso levar para os treinos e entender que a Série B é diferente da Série A. É mais disputado. Se dá muito valor para a entrega”.
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O vice de futebol também explicou que o grupo montado neste ano servirá de base para o time que voltará à série A em 2018. “Não podemos tirar o nosso objetivo, que é o acesso. Mas claro que precisamos enxergar o ano de 2018 no horizonte. Estamos focados na Série B. O planejamento se baseou nestas contratações. A maioria delas permanecerá ano que vem. Está aí o planejamento. Não precisaremos desmanchar o grupo e fazer outro. Quase 70% do grupo do ano que vem já está aqui. Talvez até mais. Temos que identificar nossas carências para fortalecer e, se Deus quiser, estar na Série A”.
Questionado sobre a renovação de D’Alessandro, o dirigente disse que se depender da sua vontade ele ficará, pelo menos, mais uma ano no Beira-Rio. “Pela minha vontade, não. O D’Alessandro é um ídolo do Inter. Tem uma história muito bonita no clube. Ganhou quase tudo pelo Inter. É muito identificado com o clube e a cidade. Infelizmente, no ano passado, não esteve aqui. Com certeza nos ajudaria a sair daquela situação. O trouxemos de volta. Ele sempre manifestou o interesse em tirar o Inter desta situação. Ele quer devolver o Inter à Série A. É o desejo de permanecer por mais uma temporada, mas ainda não conversamos. Temos uma relação muito transparente, correta. Renovamos em 2014 o contrato dele. No momento certo, sentaremos e conversaremos”.
O Inter trouxe alguns jogadores por empréstimo neste ano. Estes tem contrato com passe fixado. Melo respondeu se já negocia a aquisição de, Por exemplo, Klaus. “Os dois, bem como o (Felipe) Gutiérrez, vieram com contratos de empréstimo com opções de compra estabelecidas. O Edenílson tem empréstimo até a metade do ano que vem. Tem tempo. Ele realiza uma grande campanha. Com o Klaus, temos que fazer a opção no final do ano. Ele batalhou pelo seu espaço. É um jogador extremamente profissional, dedicado. Tem nos ajudado lá atrás e ainda faz gols. São jogadores que temos tranquilidade para exercer a opção. Com o Gutiérrez, também faremos avaliação. Mas tudo no momento correto”.