Lara Vantzen Kempfer: A superstição e o sonho

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Foto: Divulgação / Inter 

Manto
Colorado do centenário vestido, lado direito da cama, TV na função
futebol, volume da TV no 40, na TV paga 7. O jogo começa, “VAMO
INTER” no twitter, beijo o escudo do peito, beijo o escudo tatuado
no braço, toco com a mão esquerda na mão direita da minha mãe e a
emoção toma conta. Essa é a minha superstição em todos os jogos,
se atrasa uma coisa, já começo a ficar paranoica. Cada torcedor tem
seu jeito de torcer, de acreditar, gritar e sua superstição, se
você acha que não tem, começa a reparar como você assiste ao
jogo, se escolhe sempre a mesma camiseta ou se tem uma para cada tipo
de jogo ou outras coisas.


Tchau
zica, esse ano o Inter está dando tchau para tudo que a imprensa diz
que “tantos anos ou jogos sem ganhar aqui ou lá”. Emendamos uma
sequência invicta, a melhor do campeonato. Perdemos, mas não
sentimos o impacto, vencemos e vencemos, estamos em terceiro.

Torcedor,
não é se iludir, é sonhar mesmo. Está permitido sonhar como
antigamente, está permitido sonhar com jogadores, gols e campanha.
Nos deixem sonhar Odair, elenco e direção. Estaremos sempre com
vocês.


Em
algum texto do começo do ano, me recordo de ter dito que está na
hora de escutarmos o hino tocar na TV novamente ou de sermos
respeitados como antes, mas quer saber de uma coisa torcedor?
Quietinho estamos indo longe e sonhando cada vez mais, imprensa
começa a falar, mas continua com o foco no rival, que continuem
assim, pois quando chegarmos, vai ser tarde para apostarem no
colorado.
Continue
com a tua superstição torcedor, continue apoiando, vestindo o manto
mesmo quando todos dizem que é só uma “fase”, estamos chegando
e tu pode sonhar, pode ficar de bom humor, pode bater no peito e
gritar que nunca abandonou.
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