Lara Vantzen Kempfer: Aguenta o coração colorado!

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Foto: Divulgação 


Sabe aquela hora que você começa a sentir o batimento cardíaco? Aquele “tum tum, tum, tum…” Foi aos 40 minutos do primeiro tempo que comecei a pensar que não era possível que aquela bola não entraria. A volta da popular e a torcida cantando cada segundo, mesmo nos momentos tensos da partida.

Ontem o Inter foi o que nós colorados conhecemos, foi sangue nos olhos, foi grito de alívio após o apito final, foi raça à la Guinãzú.

Encontramos uma equipe bem treinada por nosso querido Clemer, porém que fique entre nós o que o árbitro talvez não tenha visto, só apanhamos desde os 10 segundos de jogo. É incrível como os jogadores do Inter tomam socos na cara e acabam levando cartão por ter colocado o rosto na frente. Assim foi com Rodrigo Dourado e ontem com o Pottker.

O nervosismo já estava afetando não somente os jogadores, mas a torcida. Aquela agonia de que teríamos que mudar nossa matemática para voltarmos, até que D’Alessandro, com toda sua genialidade (tirando os escanteios curtos, pois raramente dão certo), colocou a bola na cabeça de Damião. Aquele nó na garganta que estava se criando para o segundo tempo, sumiu com a bola morrendo no gol.


Leandro Damião nasceu para o Inter, é aquele típico jogador de um time só, o exemplo que temos é o Messi e não é algo ruim, desde sua saída, eu o já queria de volta, sabia que a sua fase ruim era por estar longe do Beira-Rio. São quase 200 jogos e 100 gols, gols de todas as maneiras, gols com raça, com determinação, gols com cara de Damião do Internacional. A contagem regressiva já começou, aguenta o coração colorado, pois estamos voltando!
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