Instabilidade e falta de continuidade de projetos frearam Ramírez de treinar no Brasil em 2020

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Na corda bamba, recebendo críticas de diversos lados, Miguel Ángel Ramírez foi respaldado pela diretoria colorada nos microfones após a goleada sofrida pelo Fortaleza no domingo.

Mesmo com cargo garantido momentaneamente após atuações fracas, Miguel Ángel Ramírez é pauta em debates sobre continuidade ou não no Internacional. Esse foi um dos motivos que frearam o treinador de vir para o país ainda em 2020.

Em entrevista ao GE em maio do ano passado, o então campeão Sul-Americano Miguel Ángel Ramírez treinava o Independiente del Valle. O técnico chegou a receber sondagens de diversos clubes brasileiros.

“Em dezembro (de 2019) foi umas férias bastante movimentada. Não estive tranquilo em casa, sem receber um telefonema. Mas eu tinha muito claro nesse momento que não ia me mover grandes nomes ou grandes salários se não houvesse um grande projeto”, afirmou o espanhol.

Segundo Ramírez, a falta de estabilidade e continuidade de projetos no país freou a vinda dele mais cedo ao Brasil. O técnico disse que ficou impressionado ao ver Rafael Dudamel ser demitido após dois meses de Atlético-MG.

“Era algo que me freava também de ir ao Brasil. Já me freava essa pequena estabilidade* e pouca continuidade do projeto. Era algo que para mim me freava em sair já em dezembro.”

Agora, dentro do projeto do Internacional, Ramírez tem o respaldo da diretoria, embora esteja sempre em avaliação. Algumas questões irão mudar dentro do Inter, como atletas deixar de serem poupados, contratações serão feitas e o clube também busca um gerente de futebol.

Para ler a entrevista de Ramírez na íntegra, clique aqui.

*Pequena estabilidade, a ser interpretada como pouca estabilidade.

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