Direção do Sport acredita que clube árabe pode fazer nova proposta por Anselmo
Foto: Divulgação / Sport |
A direção do Sport não acredita que o Al-Wehda desistiu da contratação do volante Anselmo. A primeira investida da equipe árabe no meio-campo não surtiu efeito e o jogador, por momento, deve seguir atuando em Recife.
Porém, na avaliação do vice-presidente de futebol da equipe pernambucana, Guilherme Beltrão, a equipe de Fábio Carille deve fazer outra proposta para contar com o meio-campo que tem contrato com o Inter até 2019 e está emprestado ao Sport até o final deste ano.
“Eu não vi que esse momento está vencido ainda não. É quase três vezes mais do que o Sport paga a ele. O sacrifício para o atleta é que é mais interessante continuar no Sport. Pela minha experiência, eu acho que eles vão vir de novo com uma proposta melhor. Essas contratações do mundo árabe envolvem mais de 100 pessoas e todos querem ganhar. Usando um termo bem nordestino, é uma corda de caranguejo”, comentou o dirigente, em entrevista para o Jornal do Commércio.
O dirigente do Sport ainda afirmou que teve uma conversa com o empresário do jogador no sentido de deixá-lo à vontade para decidir o que é melhor para o seu futuro.
“Nós tivemos uma ótima conversa com o procurador dele. E a gente tem que entender que o atleta tem 29 anos e ele tem que fazer a independência dele, fazer o melhor para ele”, concluiu.
Fontes ligadas ao clube Gaúcho informavam no sábado a noite que a equipe do técnico Fábio Carille havia desistido da contratação de Anselmo devido à postura do seu representante, Vinícius Prates, que afirmou em nota que a proposta do Al-Wehda não era atrativa para o seu atleta.
Desta forma, o jogador deve seguir atuando com a camisa do Sport Recife por momento, mas não se pode descartar que a equipe árabe volte a investir na sua contratação nos próximos dias buscando melhorar a oferta para Anselmo, já que com o Inter tinha encaminhado um acerto – iria pagar cerca de 4 milhões de euros.
O Inter conta com 70% dos direitos do meio-campo, enquanto os outros 30% pertencem ao Joinville, de Santa Catarina, que era a equipe do jogador em 2016 quando foi adquirido pelo Inter por cerca de 2 milhões de reais.