Daniel Cravo: “Os documentos que chegaram ao Inter não foram alterados”

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Foto: Divulgação 
Na última quinta-feira, o STJD anunciou, em nota oficial, que os e-mails que o Inter apresentou do caso Vitor Ramos eram falsificados. Nesta sexta, em entrevista para a rádio Gaúcha, o advogado do Inter, Daniel Cravo, garantiu que os documentos foram protocolados da mesma forma que chegaram ao clube. 


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“É rigorosamente o documento que chegou à posse do Internacional. O Inter recebeu o documento de uma pessoa envolvida com a negociação. Não coloquem isto em xeque, porque eu estou dando um fato. O documento chegou à posse em uma determinada hora e foi protocolado uma hora e 20 minutos depois. Estou dizendo um fato. O documento que o Internacional recebeu é um fragmento de conversas compiladas em um PDF. Que não se diga mais que foi falsificado pelo Internacional, porque ninguém no Internacional falsificou”, explicou o advogado colorado, em participação no programa Sala de Redação. 


Avaliando o acontecido, o advogado disse que as diferenças apontadas pela pericia não podem, de forma alguma, gerar punição ao Inter. 

“Existe outro tipo de análise que é sobre a utilização de documento falso. E analisar se existe dolo. Ele ensejava que havia falsidade? A falsidade era relevante juridicamente? No conteúdo do documento, era louvável a posição da CBF, porque dava a orientação certa ao Vitória, era um documento técnico dizendo que não dava para fazer a transferência. A CBF admite por escrito que deu esta informação. O Inter recebeu este documento de uma pessoa que não tinha nenhum interesse em ajudar o Internacional, a não ser estabelecer a verdade”, 

Na próxima terça-feira, o caso Vitor Ramos será julgado na Corte Arbitral do Esporte. Porém, a decisão não sairá no mesmo dia.
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