Caroline L. Borges: O dono da bola
Estamos as vésperas de iniciar mais uma temporada e como bons colorados que somos a saudade do Inter está grande. Esses dias de espera foram longos, passamos a maior parte deles projetando o time para 2020 e avaliando nossas possibilidades. Chegada a hora da verdade, de minha parte digo que a esperança colorada tem nome, sobrenome e até acessório: EDUARDO COUDET e seu cachecol.
Com reforços que, podem dar certo, mas que inicialmente não empolgam, com negociações que não evoluíram, com nosso melhor jogador prestes a completar 39 anos, mais do que nunca a esperança colorada reside na casamata. Está nas mãos do técnico argentino a condução do time aos sonhados títulos.
Coudet chegou, ainda no final de 2019, aclamado como o homem capaz de mudar a forma do Inter jogar, romper com o modelo reativo e priorizar a proposição de jogo. Um homem que gosta de atacar como há muito não se via no Beira-Rio. Seus treinos impressionam atletas, torcedores, jornalistas e até mesmo os adversários. A promessa é de um Inter intenso e sanguíneo mas com qualidade técnica e tática para vencer os jogos na bola e não só na vontade.
E o ano já começa cheio de desafios para a nação vermelha. Após apenas 15 dias de treinamento o Inter já tem pela frente o início do Gauchão e uma decisão de Pré-Libertadores. Quem são os 11 que Chacho vai escolher para entrar em campo contra o Juventude no Jaconi, ninguém sabe, importante é que sejam capazes de desempenhar o modelo de futebol que consagrou Coudet em seus trabalhos anteriores: times ofensivos e obstinados. Em 2020, a maior contratação do Inter senta no banco de reservas. Boa sorte, Chacho!
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