Caroline L. Borges: A substituição das nossas vidas

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O futebol não foi sempre como conhecemos hoje. As regras mudaram ao longo do tempo e o esporte foi se transformando até chegar ao padrão atual. As substituições, por exemplo, até o início da década de 1950 eram proibidas, obrigando as equipes a disputar partidas inteiras com a formação inicial.  Em 1958 foi autorizada uma substituição por time, apenas em caso de lesão de algum jogador. Já em 1970, a regra foi alterada novamente, permitindo duas substituições ao longo dos jogos. Somente em 1995, a regra atual, de três substituições por partida foi implementada.

Nós, colorados, comemoramos hoje 13 anos da substituição mais importante da história do Inter. Aquela que deu ao nosso clube o maior título de sua história e nos permitiu viver a manhã de domingo mais feliz de nossas vidas. No jogo mais importante da história do Internacional, nosso iluminado capitão, Fernandão, deixou o campo aos 31 min da segunda etapa para dar lugar ao inusitado e predestinado Adriano Gabiru.

Confesso que naquele momento pensei: ” Fernandão fora? Lá se vão nossas chances… ele é o único que não poderia sair.”-menosprezei a sabedoria do nosso maior ídolo. Fernandão sabia que precisava sair para dar lugar àquele que, dali a exatos 5 minutos, decretaria o triunfo colorado.

Muitas vezes contestado durante a temporada, foi dos pés de Gabiru que saiu o chute que iria morrer no fundo do gol de Victor Valdez. A bola morreu no gol e nós viveríamos para sempre, naquele momento, naquela emoção, naquela alegria. INTER 1×0 Barcelona e o mundo vestiu-se de vermelho.

Obrigado Adriano Gabiru por essa glória inesquecível.

Obrigado Fernandão, onde esteja, por ser perfeito até quando decide sair de campo.

Obrigado Sport Club Internacional pela alegria diária de vestir essa camisa.

Feliz 17 de dezembro para todos nós.

Twitter: carolineleivasb

 

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