Aproveitando seus últimos dias de férias, D’Alessandro concedeu entrevista para o La Nación, da Argentina. Nela, falou sobre aposentadoria, carreira como técnico e futuro.
Com contrato renovado até o fim de 2020, o argentino falou sobre uma possível aposentadoria.
“Acho que não, sinto-me jogador. Vou jogar pelo menos mais um ano e não digo que vou embora, mas nessa idade você nunca sabe, por isso prefiro objetivos a curto prazo. Talvez indiretamente eu esteja me preparando; Por exemplo, o curso técnico que eu já fiz. Os trajes oferecem muitas experiências, mas é sempre bom ler, aprender, cultivar. Quando me aposentar, viajarei por 6 meses para visitar, assistir a treinos e partidas. Tudo o que eu não podia fazer como jogador de futebol….assistir a um jogo da Liga dos Campeões, por exemplo, porque não tive a sorte de jogá-lo. Levar meus filhos para ver a Liga dos Campeões, algo que, para o futebol, foi totalmente adiado”, disse.
Em 2017, D’Ale completou seu curso de treinador, já pensando em seu futuro após a aposentadoria. Sobre ser técnico, o camisa 10 respondeu:
“Eu amo esses jogadores. Se eu não tivesse sido um esquentado, não chegaria aqui. E hoje, entre a maioria dos técnicos e o jogador, existe outra proximidade. Antes não, você virava o rosto e ia embora. Agora o treinador sabe que a cabeça do jogador é mais difícil, que vem com outros problemas externos e não apenas com problemas de campo. O técnico hoje, muitas vezes, tem que ser pai. Não é fácil ser técnico, porque o mais difícil agora é gerenciar”.
Assim como outros jogadores, além de ser técnico, o camisa 10 pode seguir a carreira como dirigente após deixar os gramados. Na entrevista, o argentino comentou sobre o assunto:
“Eu gosto, gosto. Ainda não tenho certeza. Hoje faço isso entre aspas, porque entre os quatro ou cinco líderes do Inter administramos um grupo de 35 jovens com personalidades e até idiomas diferentes. Temos que controlar se eles treinam bem, fazê-los entender que somos um time, que se não corrermos, isso complica todo mundo. Eu não sou o pai de ninguém, mas faço tudo isso. Às vezes você passa um pouco da linha”, finalizou.