Cinco atacantes que brilharam em outros clubes e não tiveram sucesso no Inter

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O Internacional tem um vasto histórico com bons atacantes – artilheiros natos, prontos para finalizar a jogada e ganhar a partida. Os nomes vão de Carlitos a Paolo Guerrero. Contudo, o clube também viu de perto contratações pontuais que decepcionaram.

A Revista Colorada foi atrás de cinco nomes frescos na memória colorada que deram errado. Atacantes que vinham de grandes clubes, boas temporadas e conquistaram títulos antes ou imediatamente após deixarem o Beira-Rio.

1. IGNÁCIO SCOCCO

Foto: Alexandre Lops

Talvez seja, das cinco, a maior decepção – pela temporada anterior à sua chegada e pela maneira como saiu do Colorado. O argentino atuou em 2013 e iniciou iludindo uma torcida inteira: dois gols em dois minutos no Maracanã.

Ignácio Scocco foi contratado junto com Alex para a temporada de 2013. O argentino vinha de uma temporada muito boa no Newell’s Old Boys: 30 gols em 46 jogos. No Inter, não fez muita coisa.

Seu momento de ápice foi quando fez dois gols em dois minutos contra o Botafogo no Brasileirão de 2013. Além destes tentos, ainda marcou mais duas vezes. Foram quatro gols em 21 partidas.

Sua saída foi ainda pior. Na época, ainda em 2013, o dirigente Roberto Melo revelou que Ignácio Scocco pediu para sair, pois não sentia adrenalina em atuar no Inter e no futebol brasileiro. Recentemente, o Marcelo Medeiros respondeu à especulação de um retorno de Scocco da seguinte maneira: “Enquanto eu for presidente, ele não será contratado”.

2. KLÉBER PEREIRA

Foto: Alexandre Lops/Inter

Kléber Pereira talvez tenha sido o grande nome do Santos entre as eras Robinho e Neymar. Quando foi contratado pelo Inter, vinha de duas temporadas (2008 e 2009) onde fez 68 gols em 112 jogos.

O atante vinha de temporadas memoráveis no Brasil. Campeão brasileiro pelo Atlético Paranaense, Kléber Pereira fez 101 gols em 169 jogos entre 1999 e 2002. Ficou um tempo no México e retornou em 2007, para o Santos. Fez 16 gols em 26 partidas em sua primeira temporada, 40 gols em 58 jogos na segunda e 28 tentos em 54 duelos na vésperas de sua ida ao Inter.

No Colorado, não completou um ano. Foram dez jogos e nenhuma bola na rede. Ainda em 2010 foi para o Vitória.

3. JÔ

Foto: Alexandre Lops/Inter

Este não é nem pelo passado recente, mas sim por toda a carreira. Multi-campeão, Jô teve péssimas temporadas pelo Internacional e, imediatamente após sua saída, formou uma das maiores duplas de ataque da história do Atlético Mineiro.

Jô foi contratado em 2011 junto ao Manchester City. Suas últimas temporadas na Europa não foram lá grande coisa. Desapareceu com a grande pressão da Premier League, jogando pelos citzens e pelo Everton. Anos antes, na Rússia, fez grandes temporadas pelo CSKA Moscou.

No Inter foram dois anos idênticos, 2011 e 2012: 18 jogos e dois gols na primeira e 18 partidas e quatro tentos na segunda temporada. Ainda em 2012 foi para o Galo, onde conquistou a América com Ronaldinho Gaúcho na temporada seguinte. Em seus anos pelo clube mineiro fez 39 gols. No ano de 2017 ainda foi destaque do Corinthians campeão brasileiro.

4. FERNANDO CAVENAGHI

Foto: Reprodução/SporTV

O ‘Cavegol’ não brilhou no Inter. Mesmo que seu passado tenha sido de boas temporadas na Europa, seu curto tempo no Beira-Rio não foi tão feliz – e havia a expectativa que fosse.

Fernando Cavenaghi chegou em um elenco repleto de estrelas: Tinga, D’Alessandro, Sobis, Oscar e Leandro Damião. Ainda assim, não conseguiu brilhar. Foram apenas 12 partidas e dois gols marcados (em duas goleadas, já decididas para o Inter – 6 a 2 contra o Canoas e 4 a 2 contra o América-MG). O jogador estava emprestado pelo Bordeaux da França.

Talvez o problema fosse sua ambientação, pois Cavenaghi estava com a pontaria em dia naquela época. Tanto é, que logo após sua saída do Beira-Rio, fez 19 gols vestindo a camisa do River Plate, em 38 jogos.

O apelido Cavegol não foi adequado para sua chegada. Sorte do Inter que naquele ano de 2011, Leandro Damião estava inspirado.

5. ILAN

Foto: Alexandre Lops/Inter

Poucos lembram dele. Talvez não fosse lá a grande contratação do Inter – daquelas de encher o Salgado Filho -, mas Ilan vinha da Europa, com uma média boa em sua curta passagem na Premier League e também com bom retrospecto na França.

Desde 2004 na Europa, Ilan fez o restante de sua carreira no Velho Continente – com exceção das quatro partidas que fez pelo Internacional em 2010. Foi contratado junto ao West Ham, onde tinha quatro gols em 11 jogos. Antes disso, jogou no Saint-Étienne e no Sochaux da França.

No Brasil, jogou no Paraná, São Paulo e Atlético Paranaense (onde foi campeão brasileiro). Sua boa temporada de 2003 pelo Furacão o levou para a Copa das Confederações.

Ilan é mais um dos tantos nomes que poderiam resolver pelo Inter, mas ficou apagado no fundo da memória colorada – seja pela falta de oportunidades ou de gols.

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