Os últimos dias ficaram marcados por polêmicas envolvendo a base do Internacional. Afinal, Paulo César Oliveira, gerente de metodologia do Celeiro de Ases, acabou demitido pelo Colorado após fazer uma grave acusação contra Gustavo Grossi, antigo coordenador da base, demitido no início de 2024.
Ao participar do programa “Cadeira Cativa”, apresentado pelo jornalista Luiz Carlos Reche, o agora ex-dirigente do Clube do Povo afirmou que a passagem do argentino pelo Beira-Rio era “um problema da Polícia Federal”, mas não apontou quais irregularidades teriam sido cometidas.
O Internacional, por sua vez, negou que qualquer irregularidade tenha sido identificada durante o comando de Gustavo Grossi e optou por demitir Paulo César Oliveira após a polêmica tomar conta das redes sociais.
Diante deste cenário, Gustavo Grossi também se posicionou. Em contato com o portal “Vozes do Gigante”, o argentino se defendeu das acusações e afirmou que esse tipo de declaração acaba apenas resultando em uma “autodestruição” do Internacional.
“Eu fico longe das pessoas que não conheço, que não agregam qualidade. São situações internas de autodestruição do nosso Inter. Tomara que algum dia as coisas sejam mais simples e sem espaço para os irresponsáveis. Tomara que o clube não sofra com essas irresponsabilidades na gestão esportiva”, argumentou o argentino, que afirmou que não irá processar Paulo César Oliveira.
“Infelizmente não tem multa econômica falar daquela maneira, então não me serve fazer nenhuma ação. Se a Justiça cobrasse multa dele, eu poderia doar o dinheiro pra os meninos do CT ou comprar uma grana sintética, faria alguma coisa”, finalizou Gustavo Grossi.