Domínio inofensivo? Números revelam Inter melhor, mas que caiu diante da eficiência do Nacional

A derrota do Internacional por 3 a 1 para o Atlético Nacional, nesta quinta-feira (8), em Medellín, ainda repercute entre os torcedores colorados.

Mas além da frustração com o placar e a lesão de Enner Valencia, os números da partida ajudam a entender um pouco mais do que aconteceu no Atanasio Girardot – e como eficiência e intensidade superaram o volume.

Apesar de ter saído derrotado, o Inter dominou a posse de bola com 57% contra 43% dos colombianos, e até mesmo a expectativa de gols (xG) foi superior: 1.35 x 0.73.

Ou seja, o Colorado produziu mais chances de qualidade, mesmo com menos finalizações (11 x 10), o que reforça a ideia de que faltou capricho nas conclusões – e sobrou precisão do lado adversário.

Outros dados importantes reforçam o equilíbrio técnico do duelo:

  • Passes no terço final: Nacional 97 x 91 Inter
  • Ações com bola na área adversária: Nacional 13 x 17 Inter

Em termos de presença ofensiva, o Inter foi mais ativo, chegando mais vezes à área adversária e com leve desvantagem apenas nos passes no último terço.

O problema? A equipe de Roger Machado ficou marcada por um primeiro tempo apático e desconectado defensivamente, onde sofreu dois gols fatais que mudaram completamente o rumo da partida.

O momentum médio da partida, indicador que mede o controle emocional e tático do jogo, também foi negativo para o Inter (-2), evidenciando que mesmo tendo mais a bola, o time não soube controlar as ações nos momentos decisivos – especialmente quando sofreu os gols.

A derrota serve de alerta: não basta ter mais a bola e criar mais, é preciso saber o que fazer com ela. E, principalmente, não errar tanto atrás.

Faltou maturidade, precisão e, como o placar mostrou, um pouco mais de frieza para um jogo fora de casa que valia muito mais que três pontos.

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