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Foto: Divulgação / Inter |
O meia-atacante Valdívia concedeu entrevista para o portal GaúchaZH e afirmou que jamais disse que não gostaria de ter jogado a série B em 2017. O jogador foi devolvido pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita, e agora retorna a Porto Alegre para que tenha o seu futuro definido.
Inicialmente, o meio-campo falou justamente sobre a saída da equipe árabe, informando que a ideia da sua ex-equipe foi encerrar o vínculo que era válido até junho de 2019.
“Sim, o clube não me dispensou nem resolveu antecipar o fim do contrato, como foi falado. Acontece que o treinador anterior, Ramón Díaz, foi quem pediu minha contratação, assim como a do Carleto, Romarinho e Jonas, os demais brasileiros. Ele tinha confiança no nosso futebol. Após a troca no comando, não tive sequência. O Carleto já fez acordo para sair, o Romarinho não foi levado para alguns jogos. As coisas são confusas por lá, e a minha saída antecipada foi conduzida pelo meu empresário, Jair Peixoto. Não foi opção deles”, disse.
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Depois, Valdívia também falou sobre uma possível volta ao Inter, já que tem contrato com a equipe gaúcha até dezembro de 2020.
“Tenho mais dois anos de contrato. O Inter me projetou como jogador, é um clube que amo imensamente e ao qual pertenço. Então é claro que é uma realidade. Vontade sempre tive e sempre vou ter, ao contrário do que algumas pessoas dizem. Mas essa possibilidade não depende só da minha vontade”.
O meio-campo falou sobre o sentimento do torcedor colorado, que não aprova a sua volta ao Rio Grande do Sul após o jogador ter pedido para sair em 2017.
“Acho que não, porque o torcedor sabe do meu sentimento e reconhecimento pelo clube. Isso surgiu a partir de uma inverdade, de uma invenção. Falaram que eu me recusei a jogar a Série B pelo clube, e isso nunca aconteceu. Inclusive, esclareci isso quando saí em 2017 para o Atlético-MG. Não entendo por que essas coisas voltam à tona se não são verdadeiras”.
Sobre ter pedido para deixar o Inter, Valdívia explicou que nada teve com a série B. Segundo ele, solicitou ser emprestado por conta de não ser opção ao técnico Antônio Carlos Zago, que havia sido contratado para ser o comandante do time na segunda divisão.
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“Não, nunca. O que aconteceu é que eu era quinta opção com o então treinador (Antônio Carlos Zago) e estava incomodado com aquilo. Precisava jogar, pegar ritmo, estava voltando da lesão”, afirmou.
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“Isso não existe, não tem nada a ver. Jamais eu cheguei e falei que não jogaria a B ou que queria sair do clube. Se isso fosse verdade, eu não teria renovado contrato no início de 2017 e teria saído no começo do ano, não no meio. O que houve foi uma oportunidade do Atlético-MG, que naquele momento foi muito boa para o Inter financeiramente e importante para mim, pela sequência. Essa é a verdade”, completou o meia.
O jogador também afirmou que não sabe se irá se reapresentar com o restante do elenco do Inter no dia 3 de janeiro. Segundo ele, o seu representante está tratando desta situação.
Aqui a entrevista completa no GauchaZH: